Requisitar um Livro

Se estás aqui talvez gostes de ler. Podes não ter uma grande paixão pelos livros, mas acredito que aprecias uma boa história! E por isso vou falar de uma coisa que está presente na vida de qualquer estudante, e não só! Não é que seja uma coisa rotineira, mas de certeza que já passaste por este momento algumas vezes! Falo, de requisitar um livro na biblioteca. Um ato aparentemente banal, mas que pode ter muito por onde explorar e esmiuçar. Uma coisa curiosa no aluguer de material bibliotecário, para o caso - livros, é que o tempo que te dão para o leres parece estimado naquele momento. Quem nunca teve essa sensação? Parece não obedecer a um limite estipulado para todos, mas antes a uma avaliação rápida sobre o tempo que uma pessoa deverá necessitar para o ler! Uma análise ao calendário escolar, ao tipo de livro, ano de escolaridade… todo e qualquer fator parece interferir na estimativa - “Ora bem, romance, 1,82m, 236 páginas, 12º ano, 2 irmãos… É capaz de levar uns 12 dias a ler!”. E lá colocam os 12 dias como limite de entrega. E para nós será uma grande derrota interior ver que o tempo não foi o suficiente e apercebemo-nos que temos de voltar, de cabisbaixo, para pedir mais tempo. E o bibliotecário deve anotar aprimoradamente o tempo que demoraste, para ter isso em conta, em próximas aquisições. E aí contará, claro, para o teu “rácio” aumentando-o ou diminuindo-o. Ou seja, - o sistema deve funcionar mais ou menos assim - de acordo com os dias médios que demoras a ler um livro, e tendo em conta as páginas, etc… fazem a estimativa para futuros alugueres! Isto parece ridículo, mas a verdade é que o bibliotecário tem em conta o que costumas ler, quanto tempo demoras, sabe mais de nós através dos livros do que possamos imaginar! E também quem nunca ouviu o comentário “lê-se bem o livro!”. Estabelece-se uma amizade momentâneo em torno do livro, quase como uma relação de simbiose! Trocam-se algumas impressões na hora da entrega – gostou, não gostou… - e passam de novo a conhecidos!