No Festival Marés Vivas

Típicos durante estes meses do ano de maior calor, são os festivais de verão! Um pouco por todo o lado, de todas as formas e com amplos géneros musicais! Este ano fui a um que já tinha ido uma vez numa edição anterior em 2009 e voltei a gostar bastante, apesar de achar que ainda precisa de algumas melhorias, falo do Marés Vivas. O maior festival de música a norte de Portugal. Como em qualquer festival que se prese, há sempre marcas a oferecer variadíssimos brindes, ou mesmo os produtos que comercializa como por exemplo a Control que já me ofereceu preservativos no Rock in Rio ou a pasta de dentes oferecida pela Colgate. Ainda assim acho que os melhores brindes são aqueles típicos, os óculos, os chapéus, as perucas, aquelas luzinhas que são espetaculares depois ao cair da noite… tudo isso. Uma constante também nos festivais é o pessoal conhecido que por lá anda, quer a cargo de alguma marca ou empresa ou simplesmente no festival a passearem com passes VIP e a tirar fotografias com toda a gente quase sempre com o mesmo sorriso na cara. O Marés Vivas nem é muito desses festivais, os únicos VIPs que vi, foram os animadores da Rádio Comercial sempre muito simpáticos, não se recusaram a tirar umas fotos nem a dar uns autógrafos, impecáveis. Quando entrei no festival, fui procurar uns amigos que já por lá estavam. Não me lembrava de muito da outra vez que tinha ido aquele festival, mas lembrava-me do corredor estreito que na hora de saída era um caus! Uma das coisas a ser melhorada sem dúvida! Então, encontramo-nos na área da restauração. Tinha comido antes de entrar porque, 1º, não se pode entrar com comida/bebida ou o que quer que alimente para o festival, 2º toda a comida é extremamente cara e seria um assalto a mim próprio ir lá para dentro comer, não queria ter essa despesa completamente desnecessária. Realmente não se trata de um festival de gastronomia por isso acho que esse rigor no que diz respeito à comida é um absurdo visto que se trata - acho eu – de um festival direcionado principalmente para a música. Mas bom, não é que me tenha feito diferença visto que eu já sabia para o que ia, mas de facto é de lamentar obrigarem as pessoas a deitarem ao lixo comida que traziam com elas, - e não, não era uma comida em forma de objeto potencialmente perigoso – principalmente nesta altura, e mesmo em qualquer outra, pois evitar o desperdício devia ser também uma obrigação deste festival, espero que melhore também este aspeto para a próxima! Bem, fomo-nos juntando ao pé do palco grande, onde ia acontecer a verdadeira festa da noite. Não liguei muito ao palco secundário, quando cheguei ao recinto os The Happy Mess já tinham acabado a sua atuação e de facto só ouvi um pouco do concerto da Márcia e nada mais. Sabia que estava a assinar a minha sentença para as próximas horas, pois, uma vez ali era difícil, - e nem eu queria – sair até ao final da ultima atuação da noite, David Guetta. Pouco antes de os Orelha Negra entrarem em palco para fazerem as honras da noite, fui cumprimentar um pessoal com quem já tinha estado em concertos anteriores, que partilhavam gostos musicais semelhantes aos meus, mas que pessoalmente não conhecia. A 1ª atuação não mexeu comigo confesso, ainda estava de dia e não despertou o verdadeiro espirito festivaleiro que há em mim. Uma coisa que encontrei em comum com o tempo de aulas neste festival é que os meus amigos e eu inclusive, gostamos sempre de estar informados sobre todos os horários. Cheguei mesmo a dizer que parecia que estávamos na escola, e que a pergunta “A que horas começam a atuar La Roux?” era bastante semelhante às típicas perguntas de “Qual é a próxima aula?” ou “A que horas toca?”. De facto os horários dos concertos estiveram no top dos assuntos mais falados naquela noite. Finalmente apareceu em palco a La Roux com a música “In For A Kill” para abrir a sua atuação. Não tenho muito a dizer sobre esta atuação, vou antes citar as palavras de uma amiga minha que disse o seguinte: “Ela foi muito dinâmica, mexeu-se muito em palco, eu adorei!”. Este comentário não me deixou espantado vindo de quem veio, mas gostei da forma critica como o fez. Seguiu-se James Morrison que trouxe músicas do seu novo álbum e velhos clássicos, este também me deixou um pouco exausto porque não tocou algumas músicas que esperava mesmo ouvir ali no Cabedelo, fez muita gente sentar-se no pequeno espaço que tinha, embora eu tenha ficado de pé para ouvir e ver tudo até ao final, tocou uma das minhas preferidas no final, a “Wonderful World”. A última atuação da noite era a do David Guetta, pouco depois da 1:30h. E aí o público ficou ao rubro, foi incrível! Não havia como não entrar na festa!

Foi assim o meu dia no Marés Vivas deste ano de 2013, outras marés virão!